Atonia uterina: entenda complicação que Viih Tube passou durante o parto

A influenciadora precisou de transfusão de sangue após o parto do segundo filho por conta da atonia uterina. Entenda a condição e seus riscos

A influenciadora Viih Tube passou por momentos delicados após o nascimento do seu segundo filho, Ravi. Em suas redes sociais, ela revelou ter sofrido de atonia uterina, uma complicação que a levou à UTI para uma transfusão de sangue. A notícia gerou grande repercussão e levantou dúvidas sobre essa condição, que pode afetar mulheres durante ou após o parto.

Entendendo a atonia uterina

A atonia uterina ocorre quando o útero não se contrai adequadamente após o parto, impedindo a compressão dos vasos sanguíneos que conectam o útero à placenta. Essa falha na contração pode resultar em hemorragia pós-parto, uma condição grave que coloca em risco a vida da mulher.

Durante a gravidez, o útero se expande para acomodar o bebê em desenvolvimento. Após o parto, ele deveria se contrair para voltar ao seu tamanho normal, processo essencial para controlar o sangramento. No entanto, na atonia uterina, esse mecanismo de contração é prejudicado, levando à perda excessiva de sangue.

Fatores de risco e sintomas

Diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolver atonia uterina, incluindo:

  • Parto de múltiplos: gêmeos, trigêmeos, etc.
  • Macrossomia fetal: bebê maior que a média.
  • Idade materna acima de 35 anos.
  • Polidrâmnio: excesso de líquido amniótico.
  • Obesidade.
  • Miomas uterinos: tumores benignos no útero.

É fundamental estar atenta aos sintomas da atonia uterina, que geralmente estão relacionados à perda de sangue:

  • Pressão arterial baixa.
  • Frequência cardíaca acelerada.
  • Tontura e sensação de desmaio.
  • Palidez.
  • Perda de consciência.
  • Dor nas costas.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da atonia uterina é feito pelo médico através do exame físico, avaliando o tamanho e a consistência do útero após o parto. Um útero grande, mole e fraco indica a presença da condição.

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O diagnóstico da atonia uterina é feito pelo médico através do exame físico, avaliando o tamanho e a consistência do útero após o parto (Foto: Freepik)

A atonia uterina é uma emergência médica que requer tratamento imediato para conter o sangramento e repor os fluidos perdidos. A transfusão de sangue, como no caso de Viih Tube, é uma das medidas adotadas para estabilizar a paciente.

Tratamento para atonia uterina: uma emergência médica

A atonia uterina é considerada uma emergência médica e exige tratamento imediato para controlar o sangramento e repor os fluidos perdidos. O principal objetivo é estancar a hemorragia e garantir a estabilização da paciente.

O tratamento da atonia uterina pode incluir:

  • Transfusão de sangue: Em casos de grande perda de sangue, como o de Viih Tube, a transfusão é crucial para repor o volume sanguíneo perdido e estabilizar a paciente.
  • Medicamentos: A administração de medicamentos como a ocitocina pode ajudar a estimular as contrações uterinas, auxiliando no controle do sangramento.
  • Procedimentos cirúrgicos: Quando outros métodos não conseguem conter o sangramento, procedimentos cirúrgicos podem ser necessários. Algumas opções incluem:
  • Curetagem uterina: Remoção de tecido da parede do útero.
  • Ligadura ou embolização da artéria uterina: Bloqueio dos vasos sanguíneos que irrigam o útero para conter o sangramento.
  • Histerectomia: Remoção do útero, considerada o último recurso em casos graves e persistentes de atonia uterina.

É importante ressaltar que o tratamento da atonia uterina varia de acordo com a gravidade do caso e a resposta da paciente aos procedimentos. O acompanhamento médico constante e a intervenção rápida são essenciais para evitar complicações e garantir a saúde da mulher.

A importância da prevenção e do acompanhamento médico

A prevenção da atonia uterina envolve o controle dos fatores de risco, como a obesidade e o diabetes, e o acompanhamento pré-natal adequado. Durante o parto, o médico pode administrar ocitocina, um hormônio que auxilia na contração uterina.

É fundamental que as gestantes estejam informadas sobre a atonia uterina e seus riscos, buscando acompanhamento médico regular e relatando qualquer sintoma suspeito. A detecção precoce e o tratamento adequado são cruciais para evitar complicações graves e garantir a saúde da mãe.

Fontes: CNN Brasil; Grupo Rede D’or

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