De acordo com a cardiologista Yulia Marshintseva, em uma entrevista para o site ND+, uma bebida alcoolica não é agressiva para o coração se ingerida de forma moderada. O vinho tinto tem oito vezes mais propriedades antioxidantes que o vinho branco. Os antioxidantes presentes no vinho tinto reduzem a necessidade de oxigênio do miocárdio, protegendo o coração.
Além disso, uma pesquisa francesa de 2011 publicada na revista científica FASEB revelou que o resveratrol, presente no vinho tinto, ajuda a decompor o colesterol. O colesterol é uma gordura que se acumula nas paredes dos vasos sanguíneos, prejudicando a circulação do sangue.
A especialista explica que a bebida também tonifica os músculos, alivia dores musculares pós-exercício, remove os radicais livres do corpo e tem um efeito positivo nos órgãos internos. Outros benefícios apontados são a limpeza dos vasos sanguíneos e do estômago, a capacidade de acalmar o sistema nervoso e dissolver cálculos renais.
Apesar dos benefícios, a médica alerta que o consumo diário de vinho tinto não é uma fórmula mágica para prevenir doenças. Ela afirma que a ingestão de 100 a 200 ml de vinho tinto dificilmente terá efeitos nocivos para o coração, mas a porcentagem de benefício também é pequena e dificilmente será perceptível.
Principais e mais comuns doenças do coração
As doenças cardíacas representam um risco significativo à saúde da população mundial. Embora a fibrilação atrial seja apenas uma das diversas condições que afetam o coração, entender seus sintomas e riscos pode ser crucial para um diagnóstico precoce e tratamento adequado.
- Arritmia cardíaca;
- Artrose;
- Aterosclerose;
- Cardiomiopatia;
- Cardiopatia congênita;
- Doença arterial periférica;
- Endocardite;
- Estenose mitral;
A fibrilação atrial é caracterizada por um ritmo cardíaco irregular, causando em algumas pessoas a sensação de palpitações. Outros sintomas incluem desconforto no peito, falta de ar, tonturas, vertigens e cansaço. É importante destacar que a intensidade dos sintomas varia de pessoa para pessoa. Enquanto alguns pacientes sentem palpitações intensas, outros podem ter sintomas leves ou até mesmo assintomáticos.
A falta de sintomas claros pode atrasar o diagnóstico da fibrilação atrial, levando a um tratamento tardio. Em alguns casos, a descoberta da doença ocorre por acaso, durante exames de rotina. A automedicação deve ser evitada, e qualquer sintoma persistente deve ser investigado por um médico.
Vale ressaltar que as fontes fornecidas focam especificamente na fibrilação atrial e não abordam outras doenças cardíacas. Para informações sobre outras doenças cardíacas, seria necessário consultar fontes adicionais.