Manchas na pele: o que são, causas, tratamento e quando se preocupar

O tamanho e cor das manchas podem indicar problemas de saúde, como alergias, infecções, problemas vasculares, doenças autoimunes e até mesmo câncer de pele

As manchas na pele podem ser causadas por diversos fatores: geralmente são associadas à exposição solar ou a algum machucado, mas outros fatores podem influenciar no seu surgimento, independentemente do tom da pele. Isso porque a melanina, o pigmento que dá cor à pele e protege contra os raios solares, não é distribuída de forma igual em todo o corpo. Em alguns pontos, existem mais células ricas em melanina do que outras, o que influencia no aparecimento de manchas e pintas.

Ainda que a maioria dessas lesões seja benigna, é essencial ter atenção. O tamanho e cor das manchas podem indicar algum problema de saúde, como alergias, infecções, problemas vasculares, doenças autoimunes e até mesmo câncer de pele. Por isso, é recomendado que as manchas ou pintas suspeitas sejam avaliadas por um médico especialista para fazer o diagnóstico correto e, se necessário, iniciar o tratamento.

O que são manchas na pele?

São alterações da cor habitual da pele de uma pessoa, que se apresentam como lesões pretas, marrom escuro, marrom claro, esbranquiçadas, avermelhadas ou arroxeadas. Os tamanhos e formatos também são variáveis.

Quais as causas de manchas na pele?

As causas são muitas, como alergias, infecções, problemas vasculares, excesso de exposição solar, doenças autoimunes e tumores.

Manchas ou pintas na pele, melanoma
Uma mancha ou pinta no corpo que mudou de formato pode ser um aviso de que a pessoa está desenvolvendo um melanoma (Foto: Freepik)

Quais os tipos de manchas na pele?

Existem diversos tipos de manchas na pele. Veja os mais comuns:

  • Manchas vermelhas na pele: podem estar relacionadas com episódios de alergias, causada pelo contato ou ingestão de alimentos, medicamentos, látex e entre outros. Doenças virais como a rubéola, sarampo e dengue, e doenças autoimunes, como o lúpus, também causam manchas avermelhadas na pele.
  • Manchas escuras na pele: podem estar associadas ao acúmulo de melanina após forte exposição solar ou por questões hormonais. Costumam aparecer nas mãos, colo e costas. A queimadura química, como a por limão, também pode gerar manchas escuras na pele.
  • Manchas brancas na pele: existem várias condições que podem causar manchas brancas na pele, como micose, exposição solar, dermatite, esclerose tuberosa, vitiligo, entre outras.
    Melasma: são manchas de tom amarronzado que surgem nas áreas mais expostas ao sol, desencadeadas por fatores como radiação ultravioleta, terapia hormonal, genética, disfunções na tireoide, cosméticos e gravidez.
  • Melanoma: ao perceber que uma mancha muda de cor, formato e tamanho, é necessário buscar um especialista para investigar se é um caso de melanoma, o tipo mais grave de câncer de pele.

Que tipo de mancha na pele deve me preocupar?

Uma mancha ou pinta no corpo que mudou de formato pode ser um aviso de que a pessoa está desenvolvendo um melanoma, o mais perigoso entre os tipos de câncer de pele. A mancha ou pinta suspeita nem sempre vai se transformar em um melanoma. Mas quanto antes for feito um diagnóstico, mais efetivo será o tratamento. Especialistas indicam uma maneira de identificar um possível melanoma durante o autoexame em casa:

  • A (assimetria): observe se a pinta, ao ser divida em duas metades, tem estas metades simétricas. Caso ela tenha uma metade diferente da outra ou um formato irregular, é considerada suspeita.
  • B (bordas): toda pinta deve ter bordas regulares e lisas. As que têm bordas arredondadas, recortadas, como um mapa, ou irregulares, devem ser analisadas.
  • C (cores): fique de olho se as manchas e pintas têm tons e cores diferentes. Existem diversos tons normais, do marrom claro ao escuro. Várias cores numa mesma lesão podem indicar mais grave. Quanto mais tons diferentes (vermelho, branco, preto, tons cinza-azulados), mais suspeita é a pinta.
  • D (diâmetro): as pintas no corpo são consideradas com maior risco quando têm mais de 5 milímetros de diâmetro. Pintas maiores devem ser analisadas.
  • E (evolução): a pinta deve manter o formato e não mudar de forma, espessura, cor ou tamanho. Caso isso esteja acontecendo rapidamente, ou a lesão esteja coçando, doendo, sangrando ou não cicatrizando, é mais um sinal de alerta.

Fontes: Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB); Instituto Nacional do Câncer (INCA); Ministério da Saúde (MS).

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