A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um novo alerta sobre a Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, em resposta ao recente aumento de casos, especialmente na África. O vírus, que causou preocupação global em 2022, pode se espalhar entre pessoas através do contato próximo, incluindo contato físico, sexual e com fluidos corporais. A OMS destaca a gravidade da situação, especialmente na África, onde a cepa do vírus em circulação (clade 1b) apresenta maior letalidade.
Embora no Brasil não tenham sido registradas mortes por Mpox em 2024, o Ministério da Saúde já notificou 709 novos casos desde o início do ano. O último óbito no país ocorreu em abril de 2023. São Paulo concentra o maior número de casos no país, com 315 confirmações da doença entre janeiro e julho.
A Mpox causa sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares e erupções cutâneas que podem durar de duas a quatro semanas. As lesões se assemelham a bolhas ou feridas e podem se manifestar em diversas partes do corpo, incluindo rosto, palmas das mãos, solas dos pés, regiões genital e anal, boca, garganta e olhos. Em casos mais graves, a doença pode causar inflamação no reto (proctite) e nos órgãos genitais, levando à dificuldade para urinar.
A transmissão da Mpox ocorre principalmente pelo contato próximo com pessoas infectadas, mas também pode acontecer através do contato com objetos e superfícies contaminadas. O vírus pode persistir em roupas, roupas de cama, toalhas e outros objetos pessoais. É fundamental limpar e desinfetar superfícies e objetos que possam ter sido contaminados, além de lavar as mãos com frequência, especialmente após tocar em superfícies e objetos compartilhados.
A OMS alerta para a importância da prevenção, especialmente para grupos de risco como recém-nascidos, crianças, grávidas e pessoas com sistema imunológico comprometido. Essas populações são mais vulneráveis ao desenvolvimento de complicações graves, incluindo o risco de morte.
É crucial estar atento aos sintomas da Mpox e procurar atendimento médico em caso de suspeita da doença. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar a progressão da doença e reduzir o risco de complicações. É importante seguir as recomendações das autoridades de saúde para prevenir a propagação do vírus e proteger a saúde pública.
