6 Sintomas da cárie que você deveria saber

Manchas e cavidades nos dentes? Pode ser cárie! Ela surge do acúmulo de bactérias que corroem o esmalte. Saiba como prevenir e tratar essa doença bucal com dicas de higiene e visitas regulares ao dentista.

A cárie dentária é uma das doenças bucais mais comuns, afetando pessoas de todas as idades. Trata-se de uma infecção causada por bactérias que se alimentam de restos de alimentos e açúcares presentes na boca, produzindo ácidos que corroem o esmalte dos dentes.

O que é cárie?

A cárie é uma lesão que danifica a estrutura do dente, causando manchas brancas, amarronzadas ou até mesmo cavidades. Ela se desenvolve quando bactérias presentes na boca, principalmente a Streptococcus mutans, se acumulam e formam a placa bacteriana, uma película pegajosa que adere aos dentes.

A placa bacteriana, se não removida adequadamente pela escovação, se alimenta dos restos de alimentos, especialmente açúcares, produzindo ácidos que atacam o esmalte do dente, desmineralizando-o e abrindo caminho para a cárie.

Sintomas da cárie

A cárie pode ser assintomática em seus estágios iniciais, dificultando sua identificação sem a avaliação de um dentista. No entanto, à medida que a lesão progride, alguns sintomas comuns podem surgir:

  • Dor de dente: intensificada ao consumir alimentos doces, frios ou quentes.
  • Sensibilidade dentária: desconforto ao tocar no dente afetado.
  • Manchas nos dentes: podem variar de branco a marrom.
  • Presença de cavidades (buracos) nos dentes: sinal de cárie em estágio avançado.
  • Gengiva inchada e dolorida: pode ocorrer quando a cárie atinge áreas próximas à gengiva.
  • Mau hálito: causado pela proliferação de bactérias na boca.

É crucial procurar um dentista ao primeiro sinal de cárie, pois o tratamento precoce é fundamental para evitar complicações mais sérias, como infecções, tratamento de canal e até a perda do dente.

Tipos de cárie

Existem diferentes tipos de cárie, cada um com características específicas:

  • Cárie coronária: a mais comum, afeta a superfície de mastigação dos dentes, tanto em crianças quanto em adultos. é considerada a mais fácil de tratar por ser mais superficial.
  • Cárie radicular: mais frequente em adultos e idosos, afeta a raiz dos dentes, que fica exposta devido à retração gengival, comum com o avançar da idade. É mais grave, pois a raiz do dente não possui a proteção do esmalte.
  • Cárie recorrente: ocorre em áreas que já foram tratadas, como ao redor de restaurações, devido ao acúmulo de placa bacteriana.

Principais causas:

A cárie é resultado da interação de diversos fatores, sendo os principais:

  • Má higiene bucal: a escovação inadequada e a falta do uso do fio dental permitem o acúmulo de placa bacteriana nos dentes, favorecendo a cárie.
  • Consumo excessivo de açúcar: alimentos ricos em açúcar, como doces, refrigerantes e alimentos processados, fornecem alimento para as bactérias causadoras da cárie.
  • Predisposição genética: algumas pessoas têm maior suscetibilidade à cárie devido a fatores genéticos que influenciam a composição do esmalte dentário.
  • Baixo fluxo salivar: a saliva ajuda a neutralizar os ácidos produzidos pelas bactérias, mas a baixa produção de saliva, seja por condições médicas ou uso de medicamentos, aumenta o risco de cárie.
  • Uso prolongado de chupeta ou mamadeira em crianças: o acúmulo de líquidos açucarados na boca durante a noite, seja por chupeta ou mamadeira, favorece o desenvolvimento da cárie.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da cárie é realizado pelo dentista durante o exame clínico. O profissional avalia a presença de manchas, cavidades, sensibilidade e utiliza instrumentos específicos para verificar a extensão da lesão. Em alguns casos, radiografias podem ser solicitadas para identificar cáries ocultas entre os dentes.

dente

Tratamento da cárie

O tratamento da cárie depende do estágio da lesão. Em casos iniciais, uma simples limpeza e aplicação de flúor podem ser suficientes. No entanto, cáries mais avançadas exigem procedimentos restauradores, como:

  • Restauração: remoção da parte cariada do dente e preenchimento com resina composta, devolvendo a forma e função do dente.
  • Tratamento de canal: necessário quando a cárie atinge a polpa do dente (nervo). A polpa infectada é removida e o canal dentário é limpo e selado.
  • Extração do dente: em casos extremos, quando a cárie compromete severamente o dente, a extração pode ser a única opção. O dente extraído pode ser substituído por um implante ou prótese.

Prevenção

Prevenir a cárie é a melhor estratégia para manter a saúde bucal em dia. Adotar hábitos saudáveis desde a infância é fundamental para evitar problemas futuros. Algumas medidas eficazes de prevenção incluem:

  • Escovação adequada: escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia, após as refeições, utilizando creme dental com flúor, por pelo menos dois minutos.
  • Uso do fio dental: passar o fio dental diariamente para remover a placa bacteriana entre os dentes, onde a escova não alcança.
  • Enxaguante bucal: utilizar enxaguante bucal com flúor para complementar a higiene bucal.
  • Controle do consumo de açúcar: reduzir o consumo de alimentos e bebidas açucaradas, optando por opções mais saudáveis.
  • Visitas regulares ao dentista: consultar o dentista a cada seis meses para realizar limpeza profissional, exames preventivos e aplicação de flúor.
  • Alimentos que ajudam a prevenir a cárie: incluir na dieta alimentos fibrosos, como maçã, cenoura e aipo, que ajudam na limpeza dos dentes.

Fontes: Elmex; Rede D’or São Luiz; Tua Saúde

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