Anvisa aprova produção do 1° concorrente nacional do Ozempic

Anvisa aprovou a produção do Lirux e Olire, medicamentos que prometem ser os concorrentes nacionais do Ozempic

A tão esperada versão brasileira do Ozempic está a caminho! A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a produção de dois medicamentos similares ao Ozempic pela farmacêutica EMS. Com o nome comercial de Lirux, para diabetes, e Olire, para obesidade, os medicamentos serão os primeiros a serem fabricados integralmente no Brasil, utilizando tecnologia 100% nacional.

A produção local promete ampliar o acesso a essa classe de medicamentos, que tem se mostrado eficaz no controle da diabetes tipo 2 e no combate à obesidade. A expectativa é que os medicamentos estejam disponíveis no mercado brasileiro ao longo de 2025.

Lirux e Olire: como funcionam os similares do Ozempic?

Assim como o Ozempic e o Wegovy, da Novo Nordisk, os medicamentos da EMS utilizam a liraglutida como princípio ativo. Essa substância atua como um análogo do GLP-1, hormônio naturalmente produzido pelo intestino que sinaliza a saciedade ao cérebro.

A liraglutida estimula a produção de insulina, hormônio responsável por regular os níveis de açúcar no sangue, tornando-se uma importante ferramenta no tratamento da diabetes tipo 2. Além disso, a sensação de saciedade proporcionada pelo medicamento auxilia na perda de peso, sendo uma opção promissora para o tratamento da obesidade.

A principal diferença entre os medicamentos da EMS e o Ozempic está na frequência de aplicação. Enquanto a semaglutida, princípio ativo do Ozempic, é administrada semanalmente, a liraglutida requer injeções diárias. Tanto o Lirux quanto o Olire serão administrados por meio de injeções subcutâneas diárias.

Tecnologia brasileira para produção de medicamentos de alta qualidade

A EMS utilizará a tecnologia UltraPurePep na produção do Lirux e do Olire. Essa tecnologia inovadora garante alto grau de pureza e rendimento na produção da nova geração de análogos de GLP-1.

Anvis aaprova ozempic nacional
A chegada dos medicamentos da EMS ao mercado representa uma grande conquista para os brasileiros que sofrem com diabetes e obesidade (Foto: Freepik)

O presidente do Conselho de Administração da EMS, Carlos Sanchez, destaca a importância da produção nacional: “Desenvolvemos um produto no país, com tecnologia brasileira, do zero. Vamos fabricar desde a matéria-prima até o produto acabado, reforçando nossa posição de liderança no mercado farmacêutico brasileiro com produtos de alta qualidade e de grande impacto”.

Aumento do acesso a medicamentos para diabetes e obesidade

A chegada dos medicamentos da EMS ao mercado representa uma grande conquista para os brasileiros que sofrem com diabetes e obesidade. A produção nacional promete aumentar a oferta desses medicamentos e, consequentemente, reduzir os custos, tornando-os mais acessíveis à população.

A expectativa é que a concorrência no mercado de análogos de GLP-1 impulsione a busca por novas tecnologias e o desenvolvimento de medicamentos ainda mais eficazes e seguros.

Dicas para quem busca tratamento para diabetes e obesidade

É importante ressaltar que o uso de medicamentos para diabetes e obesidade deve ser feito sob acompanhamento médico. A automedicação pode ser prejudicial à saúde e comprometer o tratamento.

Procure um médico especialista para avaliar seu caso e indicar o tratamento mais adequado. A mudança no estilo de vida, com a adoção de uma dieta balanceada e a prática regular de exercícios físicos, também é fundamental para o controle da diabetes e da obesidade.

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