Benefícios que vão além do volume: impactos na cognição
O estudo da USP sugere que a atividade física pode ser uma ferramenta poderosa para mitigar o declínio cognitivo durante o envelhecimento. Um maior volume cerebral está associado a um melhor desempenho em funções como processamento de informações, raciocínio, atenção e memória.
Exercícios que fazem a diferença: dicas para uma rotina ativa
A pesquisa da USP considerou tanto exercícios físicos estruturados, como musculação e natação, quanto atividades do dia a dia que geram gasto energético, como caminhar, subir escadas e realizar tarefas domésticas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda 150 minutos semanais de atividade física moderada ou 75 minutos de exercícios intensos para idosos.
Algumas dicas para incluir a atividade física na rotina:
- Caminhada: uma atividade acessível e prazerosa para começar.
- Musculação: fortalece os músculos e previne a perda de massa óssea.
- Natação: exercício de baixo impacto, ideal para quem tem problemas nas articulações.
- Yoga e Pilates: promovem flexibilidade, equilíbrio e bem-estar mental.
- Dança: uma forma divertida de se exercitar e socializar.
Mais estudos, mais evidências: a ciência a favor do movimento
Uma pesquisa da Universidade de Aalto, na Finlândia, publicada na revista Plos Biology, também demonstrou os benefícios da atividade física para o cérebro, mesmo em pessoas mais jovens. O estudo, realizado com uma mulher de 33 anos, revelou que os exercícios físicos melhoram a conectividade das sinapses cerebrais, impactando positivamente funções como raciocínio, memória e atenção.
Outro estudo, da Universidade Penn State, nos Estados Unidos, publicado na revista Annals of Behavioral Medicine, mostrou que os exercícios físicos podem “rejuvenescer” o cérebro em até cinco anos, melhorando a velocidade de processamento cognitivo.
É importante lembrar que antes de iniciar qualquer atividade física, especialmente se você tiver alguma condição médica pré-existente, é fundamental consultar um médico e um profissional de educação física para uma avaliação individualizada.
As evidências científicas são claras: a atividade física é um dos pilares para um envelhecimento saudável, com impactos positivos não apenas para o corpo, mas também para a mente. Incluir o movimento na rotina, em qualquer idade, é investir em um futuro com mais saúde, bem-estar e qualidade de vida.
Fontes: Jornal da USP; Metrópoles; Mundo Boa Forma