Saiba quais são os 5 sintomas do câncer de mama para se manter atenta

O câncer de mama é o mais comum entre mulheres, porém, em alguns casos raros, homens também podem ser diagnosticados. Por isso trouxemos alguns dos sintomas principais dessa doença

O câncer de mama, um dos tipos mais comuns de câncer em mulheres, se desenvolve no tecido mamário e pode afetar homens também, embora seja mais raro. A detecção precoce é crucial para o sucesso do tratamento.
Sintomas do câncer de mama: esteja atenta aos sinais
É fundamental estar ciente dos sinais e sintomas da doença, pois a ela pode se manifestar de maneiras diversas. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:
  • Nódulo (caroço) na mama ou axila: este é o sintoma mais comum, geralmente indolor e duro, com bordas irregulares.
  • Dor na mama: embora a maioria dos nódulos não cause dor, algumas mulheres podem sentir dor persistente ou desconforto na mama.
  • Alterações no mamilo: retração do mamilo, secreção anormal (diferente de leite materno), vermelhidão, coceira ou descamação na área do mamilo.
  • Alterações na pele da mama: inchaço, vermelhidão, coceira, descamação ou espessamento da pele da mama, semelhante à casca de laranja.
  • Aumento ou alteração no formato da mama: assimetria entre as mamas, aumento do tamanho de uma mama ou alteração no formato, como um achatamento ou ondulação.
É crucial lembrar que nem todas as mulheres com câncer de mama apresentam sintomas, especialmente nos estágios iniciais. É por isso que o acompanhamento médico regular e a mamografia são tão importantes para a detecção precoce.
Causas e fatores de risco do câncer de mama
A causa exata desse câncer ainda não é totalmente compreendida. No entanto, sabe-se que a doença surge devido a mutações no DNA das células mamárias, levando a um crescimento e multiplicação descontrolados. Diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolver essas mutações, incluindo:
  • Idade: o risco de câncer de mama aumenta com a idade, sendo mais comum após os 45 anos em mulheres e 60 anos em homens.
  • Histórico familiar e genética: mulheres com parentes próximos (mãe, irmã, filha) que tiveram câncer de mama ou ovário, especialmente em idade jovem, apresentam um risco aumentado. Mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 também aumentam significativamente o risco.
  • Histórico pessoal de câncer de mama ou alterações mamárias: ter tido câncer de mama em uma mama aumenta o risco de desenvolvê-lo na outra. Certas alterações benignas nas células da mama também podem aumentar o risco.
  • Fatores hormonais e reprodutivos: menstruação precoce (antes dos 12 anos), menopausa tardia (após os 55 anos), uso prolongado de terapia de reposição hormonal, uso de contraceptivos hormonais combinados, primeira gravidez após os 30 anos ou nunca ter engravidado são fatores que podem aumentar o risco.
  • Estilo de vida: obesidade, falta de atividade física regular e consumo de álcool estão associados a um risco aumentado de câncer de mama.
  • Exposição à radiação: a radioterapia na área do tórax, especialmente em idade jovem, pode aumentar o risco de câncer de mama posteriormente.
Tipos de câncer de mama: do invasivo ao não invasivo
Existem diferentes tipos de câncer de mama, classificados de acordo com as células afetadas e seu comportamento. Os principais tipos são:
  • Carcinoma ductal in situ: alterações nas células que revestem os ductos mamários, considerado um estágio inicial e não invasivo.
  • Carcinoma lobular in situ: alterações nas células dos lóbulos mamários, considerado um fator de risco para o desenvolvimento de câncer invasivo.
  • Carcinoma ductal invasivo: tipo mais comum de câncer de mama, originando-se nos ductos mamários e invadindo tecidos adjacentes.
  • Carcinoma lobular invasivo: segundo tipo mais comum, originando-se nos lóbulos mamários e com potencial para se espalhar.
Mãos unidas com um laço de Outubro Rosa
Apesar de raro, homens também podem ser atingidos pelo câncer de mama (Foto: Pixabay)
Diagnóstico: da mamografia à biópsia
A descoberta precoce é fundamental para aumentar as chances de cura do câncer de mama. O processo geralmente envolve:
  • Exame físico das mamas: o médico examina as mamas em busca de nódulos, alterações na pele ou no mamilo.
  • Mamografia: radiografia das mamas que pode detectar nódulos ou calcificações suspeitas.
  • Ultrassonografia: usa ondas sonoras para criar imagens das mamas, útil para diferenciar nódulos sólidos de cistos.
  • Ressonância magnética: fornece imagens detalhadas das mamas, utilizada em casos específicos para avaliar a extensão do tumor.
  • Biópsia: coleta de uma amostra de tecido da mama para análise em laboratório, confirmando o diagnóstico e o tipo de câncer.
Possíveis tratamentos para a doença
O tratamento do câncer de mama é individualizado e depende de fatores como o tipo e estágio do câncer, a saúde geral da paciente e suas preferências. As principais modalidades de tratamento incluem:
  • Cirurgia: remoção do tumor e, em alguns casos, dos gânglios linfáticos axilares. A mastectomia (remoção total da mama) pode ser necessária em algumas situações.
  • Radioterapia: utiliza radiação para destruir as células cancerígenas, podendo ser usada após a cirurgia para eliminar células remanescentes ou reduzir o risco de recorrência.
  • Quimioterapia: utiliza medicamentos para destruir as células cancerígenas, podendo ser administrada antes da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor ou após a cirurgia para eliminar células remanescentes.
  • Terapia hormonal: bloqueia a ação dos hormônios que estimulam o crescimento de certos tipos de câncer de mama, como aqueles que possuem receptores de estrogênio ou progesterona.
  • Terapia alvo: utiliza medicamentos que atuam especificamente nas células cancerígenas, bloqueando o crescimento e a disseminação do tumor.
Prevenção ao câncer de mama: adotando hábitos saudáveis
Embora não seja possível eliminar completamente o risco de desenvolver câncer de mama, algumas medidas podem ajudar a reduzi-lo:
  • Mudança no estilo de vida: mantenha um peso saudável, pratique atividade física regular, alimente-se de forma balanceada e limite o consumo de álcool.
  • Amamentação: amamentar por pelo menos seis meses está associado a um risco menor de câncer de mama.
  • Evite o tabagismo: o tabagismo é um fator de risco para diversos tipos de câncer, incluindo o de mama.
  • Controle hormonal: converse com seu médico sobre os riscos e benefícios do uso de terapia de reposição hormonal ou contraceptivos hormonais.
  • Realize exames preventivos: faça o autoexame das mamas mensalmente e siga as recomendações médicas para mamografias e outros exames de rastreamento.
O câncer de mama é uma doença complexa, mas a informação e a conscientização são ferramentas poderosas na luta contra essa doença. Conhecer os sintomas, causas, tipos, diagnóstico e tratamento, além de adotar hábitos de vida saudáveis e realizar exames preventivos, são passos essenciais para a detecção precoce e o sucesso do tratamento.
Fontes: Science Daily; Tua Saúde

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