Outubro Rosa: saiba quais são os diferentes tipos de câncer de mama

O Outubro Rosa é um momento importante para a conscientização da prevenção ao câncer de mama. Descubra quais tipos existem, sintomas e tratamentos para a doença

O Outubro Rosa é um movimento mundialmente reconhecido que tem como objetivo central conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Essa doença, que afeta milhares de mulheres a cada ano, pode ser tratada com sucesso se identificada em seus estágios iniciais.

Sintomas que merecem atenção: 
A identificação precoce do câncer de mama é extremamente importante para ter um bom tratamento. Portanto, é essencial estar atenta nos sinais e sintomas, consultando um médico imediatamente caso qualquer um deles seja notado:

● Nódulo na mama ou axila: Um nódulo palpável, endurecido e, geralmente, indolor, é um dos principais sinais de alerta.
● Alterações na pele da mama: Vermelhidão, descamação, retração da pele ou aparência semelhante à casca de laranja são sintomas que demandam atenção.
● Alterações no mamilo: Inversão do mamilo, secreção anormal (sanguinolenta ou transparente) ou descamação na aréola também são sinais importantes.
● Dor na mama: Embora nem todo nódulo seja doloroso, a presença de dor persistente, mesmo que sem a presença de um nódulo palpável, deve ser investigada.
● Aumento dos gânglios linfáticos na axila: O aumento dos gânglios linfáticos na região da axila pode ser um sinal de que algo não está bem e precisa ser avaliado.

Vale ressaltar que muitos casos de câncer de mama em estágio inicial não apresentam sintomas perceptíveis, tornando a mamografia um exame fundamental para a detecção precoce.

Mulher fazendo exame de toque no seio
Examinar os seios é fundamental para encontrar possíveis anomalias e previnir o câncer de mama (Foto: Freepik)

Quais são os diferentes tipos de câncer de mama: 
O câncer de mama não é uma doença homogênea. Ele se apresenta em diferentes tipos e subtipos, cada um com suas características específicas e prognóstico. Essa variedade ocorre devido à origem e ao comportamento das células tumorais.

O carcinoma ductal invasivo é o tipo mais comum, representando cerca de 85% dos casos. Ele se origina nos ductos mamários, que são os canais responsáveis por transportar o leite até o mamilo, e invade os tecidos adjacentes. Já o carcinoma lobular clássico, se origina nos lóbulos mamários, onde o leite é produzido.

Além desses, existem tipos mais raros de câncer de mama, como o tubular, coloide, mucinoso, adenoide cístico, cribiforme e papilífero. Geralmente, esses subtipos são menos agressivos que os carcinomas ductais e lobulares, estando associados a maiores taxas de cura e menor incidência de metástases.

Possíveis tratamentos 
O tratamento do câncer de mama é multidisciplinar e personalizado, considerando o tipo e estágio do tumor, bem como as características individuais da paciente. O objetivo principal é eliminar o tumor, prevenir a recorrência da doença e preservar ao máximo a qualidade de vida da mulher.

Dentre as modalidades terapêuticas disponíveis, podemos destacar:

● Cirurgia: Remoção do tumor e, em alguns casos, dos gânglios linfáticos da axila.

● Radioterapia: Utilização de radiação para destruir células tumorais remanescentes após a cirurgia ou para reduzir o tamanho do tumor.

● Quimioterapia: Uso de medicamentos para destruir células cancerígenas, geralmente administrados por via intravenosa ou oral.

● Hormonoterapia: Bloqueio da ação dos hormônios femininos, como o estrogênio, que podem estimular o crescimento de alguns tipos de câncer de mama.

● Terapia-alvo: Medicamentos que atuam em alvos específicos presentes nas células tumorais, bloqueando seu crescimento e proliferação.
A escolha do tratamento mais adequado é individualizada e definida pela equipe médica, considerando as características específicas de cada caso.

A Importância do acompanhamento médico regular:
Após o tratamento, é fundamental que a paciente passe por um acompanhamento médico regular para detectar precocemente qualquer sinal de recorrência da doença. Essa recaída, ocorre quando o câncer de mama retorna após o tratamento inicial, podendo se manifestar na mesma mama, na parede torácica, nos linfonodos próximos ou em outros órgãos (metástases).

Exames de imagem, como a mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética, além de exames de sangue e consultas médicas periódicas, são essenciais para garantir a saúde e o bem-estar da mulher após o tratamento do câncer de mama.

Fontes: Instituto Vencer o Câncer; Hospital Albert Eisten, Instituto Nacional do Câncer (INCA)

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