Estes são os 5 sintomas do câncer de pele que você não pode ignorar

Manchas, pintas e feridas que não cicatrizam podem ser sinais de câncer de pele! Saiba como identificar os sintomas, os tipos de câncer e previna-se

O câncer de pele é um dos tipos de câncer mais comuns no mundo, mas a detecção precoce aumenta consideravelmente as chances de cura. Por isso, é fundamental conhecer os sinais de alerta e adotar medidas de prevenção para proteger a sua pele. Este guia completo aborda os sintomas, tipos, diagnóstico e tratamento do câncer de pele, além de dicas essenciais para a prevenção.

Sintomas que você não pode ignorar: identificando o câncer de pele

Fique atento a estes sinais na sua pele:

  • Manchas elevadas: de cor brilhante, rosa, vermelha, marrom, preta ou multicoloridas.
  • Lesões com crosta: que sangram facilmente e não cicatrizam.
  • Pintas que mudam: de cor e textura.
  • Pintas assimétricas: com contorno irregular e que aumentam de tamanho.
  • Manchas ou feridas: que coçam ou ardem.

É importante lembrar que o câncer de pele pode se manifestar em qualquer parte do corpo, mas é mais frequente em áreas expostas ao sol, como rosto, pescoço, couro cabeludo e orelhas.

Tipos de câncer de pele: melanoma e não-melanoma

Existem dois tipos principais de câncer de pele:

1. Melanoma: o tipo mais agressivo, que se desenvolve nos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina. Seus sintomas incluem pintas, manchas ou sinais assimétricos, com bordas irregulares e cores variadas.

2. Não-melanoma: o tipo mais comum e com menor mortalidade, se tratado adequadamente. Divide-se em:

  • Carcinoma basocelular: caracterizado por manchas vermelhas que crescem lentamente, feridas que não cicatrizam ou elevações esbranquiçadas na pele.
  • Carcinoma espinocelular: surge principalmente na boca, língua e esôfago, manifestando-se como feridas que não cicatrizam, manchas ásperas com bordas irregulares e coloração avermelhada ou marrom.
  • Carcinoma de Merkel: tipo raro que se manifesta como nódulos rosados, vermelhos ou arroxeados, indolores, que podem sangrar.

Diagnóstico preciso: como confirmar o câncer de pele

O diagnóstico do câncer de pele é realizado por um dermatologista através da análise clínica da pele e do histórico de saúde do paciente. Exames complementares podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico:

câncer de pele
O câncer de pele pode se manifestar em qualquer parte do corpo, mas é mais frequente em áreas expostas ao sol (Foto: Freepik)
  • Dermatoscopia: exame que amplia a imagem da pele para avaliar alterações.
  • Biópsia de pele: procedimento para análise laboratorial do tecido da lesão.

Fatores de risco: quem está mais suscetível ao câncer de pele?

A exposição excessiva aos raios ultravioleta (UV) do sol é a principal causa do câncer de pele. Outros fatores de risco incluem:

  • Pele e olhos claros: pessoas com pele clara, cabelos loiros ou ruivos e olhos claros são mais vulneráveis aos danos causados pelos raios UV.
  • Histórico familiar: ter parentes próximos com histórico de câncer de pele aumenta o risco.
  • Exposição solar: atividades profissionais ou de lazer que envolvam exposição solar frequente e prolongada aumentam o risco.
  • Bronzeamento artificial: o uso de câmaras de bronzeamento artificial intensifica a exposição aos raios UV e aumenta o risco.

Tratamento: opções terapêuticas para o câncer de pele

O tratamento para o câncer de pele varia de acordo com o tipo, estágio e localização do tumor. As principais opções terapêuticas são:

  • Cirurgia: remoção do tumor e de parte do tecido saudável ao redor. Diversas técnicas cirúrgicas podem ser utilizadas, como a cirurgia excisional, curetagem e eletrodissecção, criocirurgia, cirurgia a laser e a cirurgia micrográfica de Mohs.
  • Quimioterapia: uso de medicamentos para destruir as células cancerígenas.
  • Radioterapia: aplicação de radiação para destruir as células cancerígenas.
  • Imunoterapia: estimulação do sistema imunológico para combater o câncer.
  • Terapia fotodinâmica: aplicação de um creme fotossensibilizante e exposição à luz para destruir as células tumorais.

A importância da prevenção: proteja sua pele do sol

A prevenção é a melhor forma de se proteger do câncer de pele. Siga estas dicas para reduzir o risco:

  • Protetor solar: use protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados, com fator de proteção solar (FPS) 30 ou superior. Reaplique a cada duas horas ou após nadar ou suar.
  • Evite o sol forte: limite a exposição solar entre 10h e 16h, quando os raios UV são mais intensos.
  • Roupas e acessórios: use chapéus, óculos de sol com proteção UV, roupas de manga comprida e calças compridas para proteger a pele.
  • Autoexame: examine sua pele regularmente em busca de novas pintas, manchas ou alterações nas existentes. Consulte um dermatologista anualmente para um check-up completo da pele.

Câncer de pele tem cura?

Sim, tanto o melanoma quanto o não-melanoma têm altas chances de cura quando detectados e tratados precocemente. A detecção tardia, porém, aumenta o risco de metástase para outros órgãos, diminuindo as chances de cura.

A conscientização sobre os sinais de alerta do câncer de pele, a adoção de medidas de prevenção e a busca por atendimento médico especializado ao primeiro sinal de suspeita são fundamentais para garantir a saúde da sua pele e aumentar as chances de cura.

Fonte: Grupo Rede D’or

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